Dia 10

As actividades no campus do colégio oferecidas para este dia foram um pouco diferentes das da semana anterior. Alguns alunos inscreveram-se em Pintura com a Natureza, tendo-se dedicado a desenhar e a colorir elementos identificados no exterior. Puderam fazê-lo na sala de aula com música de fundo ou deitados na relva que rodeava a mesma. Outros inscreveram-se numa Caça ao Tesouro que decorreu dentro dos muros do colégio e outros ainda ouviram contar estórias fantasmagóricas sobre esta mesma instituição e puderam assim preparar-se para a aventura da noite. Os restantes ficaram-se pelo futebol e pelo ténis e até as professoras deram uns toques naquele campo verde onde circulava uma brisa tão suave.

De volta a casa para fazer os trabalhos de casa antes de jantar, os rapazes foram surpreendidos por uma visita estranha às suas instalações: um esquilo que tinha entrado pela janela dos seus quartos, usou a cama de um deles como casa de banho e corria como louco pelos corredores, atirando-se a quem o queria apanhar. Conseguiram finalmente apanhá-lo e atirá-lo pela janela. Será esta a última visita? Não foi a primeira e há quem insista em deixar migalhas de bolacha pelo chão do quarto!

O jantar foi seguido por uma actividade muito esperada pelos alunos: a Ghost Tour. As mentes de alguns estavam já sugestionadas com estórias que tinham ouvido, com a sua própria fantasia e com o “sofrimento” de irmãos ou irmãs que fizeram a mesma visita em anos anteriores. Já na Royal Mile foram duas as guias que nos acompanharam e que personificaram bem o papel de bruxas. A factos da história da cidade acrescentaram pormenores macabros e assustadores, tudo isto num cenário que fazia lembrar um verdadeiro filme de terror – ruas estreitas e escuras envolvidas em neblina, catacumbas obscuras que sugeriam “visões” paranormais. Visitámos também o museu da tortura, onde observámos e ficámos horrorizados com os instrumentos usados. Todos se mostraram muito corajosos, mas nós perguntamo-nos quantos terão dormido com a luz acesa...